quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

' entre o caos, o amor



Quando Deus tira algo de você, Ele não está punindo-o,

mas apenas abrindo suas mãos para receber algo melhor.



Mar e montanha. Pessoas e favelas. Toneladas de terra. Choros, gritos, mortes. Mortos e feridos. Escombros. Tudo perdido. Famílias desalojadas. Agora pais sem filhos. Filhos sem pais. Nem pais, nem filhos. Um início de Ano não feliz. Lembrança na fotografia. Amigos ausentes. Saudades e dor. Tristeza substituindo alegrias. Cidades para serem reconstruídas. Um novo começo. A falta de esperança. A necessidade de ajudar e estender a mão. A compaixão frente ao sofrimento de um outro.


Será mesmo necessário q tudo isso aconteça para

praticarmos o AMOR AO PRÓXIMO?
(Ana Paula Fernandes)

' meia bio-grafia


Ela desistiu dele. Ou melhor, ele desistiu dela - a primeira trata-se apenas de uma desculpa usada qdo suas amigas lhe perguntam como anda seu coração. Ele não conseguia entender: “Como pode alguém viver a vida de forma tão paradoxal?” - pensava. Ela eh simples, mas complexa. Gosta, mas não gosta. Quer, mas não sente necessidade alguma de querer. Na verdade, ela também não entende o seu próprio modo de ser. Um vazio angustiante e ela fez da sua biografia versos na terceira pessoa: “Ela deseja, mas não tem sede de desejo”. Ele desistiu. Sumiu, ninguém sabe por onde andas nem o que come na hora do almoço. Foi triste, mas inevitável. Agora ela tomara uma decisão: prometera aos seus amigos, pais, seres superiores e até mesmo a Obama que nunca mais viveria de forma paradoxal. Dias passavam e ela, numa tentativa de não dar lugar ao esquecimento, sempre repetia para si mesma o q prometera. Ele foi (quase) levemente esquecido. Agora, ela deseja vê-lo, mas sobre hipótese nenhuma reencontrá-lo. Eh, ela continua levando sua vida de forma paradoxal. Sim, P- A-R- A-D-O-X-A-L!
(Ana Paula Fernandes)