sexta-feira, 23 de julho de 2010

Pierrot

http://www.youtube.com/watch?v=IV5yY8JDn_Y

Pierrot já não chora mais. Achastes agora um novo amor. Chorara muito por Colombina, é verdade. Mas uma nova pessoa aparecestes em sua vida. Bem diferente de seu antigo amor, esse lhe quer bem. Pierrot sabe disso. Tem certeza.

Estão se conhecendo ainda, mas ela já lhe demostra o seu enorme apreço. Ele? Pierrot? ahh, Pierrot tbm se encantou pela linda moça, mas ele está confuso. Não sabe o que fazer. Quer viver esse amor, mas tem medo desse sentimento desconhecido.

(o amor) Já o fizera sofrer mto, tempos atrás, no tempo de Colombina. Sim, Colombina é passado. Já nem há mais lágrimas em Pierrot. Há apenas dúvidas. Dúvidas que carregam tanta dor qto um amor não correspondido.

E agora, o que fazer Pierrot?

Se entregar a esse novo amor ou evitar (quem sabe) mais um sofrimento?

(Ana Paula Fernandes)

terça-feira, 30 de março de 2010

' inércia


_ Quem eh ela? De onde veio?

- Não sei ao certo! Apareceu há pouco, sozinha. Pediu licença, disse que estava atrás de pessoas pq gostava da presença delas. Começou a conversar, mas depois ficou assim: muda, calada, com os olhares voltados para o nada.

- Há qto tempo está assim? Parece perdida em seus pensamentos...

- Já faz mais de uma hora.... Talvez seus pensamentos a fizeram se perder mesmo. E quem sabe agora não encontra mais uma forma de voltar.

- Será q sofre de algum mal?

- Acredito que não... Não me parece ter herdado nenhuma doença da mente ou coisa parecida.

- Devemos acordá-la, embora não durma?

- Não. Deixe-a como está. Seus pensamentos, devaneios e vertigens a fazem feliz. Ela prefere essa falsa realidade. Deixe-a, apenas deixe-a. Sua alma, cedo ou tarde encontrara a saída e caso não encontre, sofrerá bem menos assim.

(Ana Paula Fernandes)

sexta-feira, 19 de março de 2010

' e se me perguntarem?


"(...) a vida está mais ligada a fé do que
ao conhecimento" (M. Baker)


E se me perguntarem, direi que Deus é bom. Que de forma alguma Ele tem culpa por crianças que passam fome, inocentes que morrem e guerras que são declaras. Ele é grandioso, e por isso Seu nome não deve ser usado para justificar os erros humanos. Somos nós – e não Ele - que insistimos em não dar o amor ao nosso próximo! Direi que gosto de liberdade e não a confundo com libertinagem. E se me questionarem, direi que não me agradam as muitas denominações. Acho desnecessário. Elas fragmentam a e não pretendo, de forma alguma, fazer isso com aquilo que me move. Direi aquilo que deveria ser óbvio: que pedofilia não tem a ver com o celibato e que, portanto, devem pagar por tal crime.


E se acaso me perguntarem se Deus existe, tomarei como minhas as palavras de Rubem Alves e direi: “Não sei. Mas eu desejo ardentemente que assim seja. E me lanço inteira. Porque é mais belo o risco ao lado da esperança que a certeza ao lado de um universo frio e sem sentido...”

(Ana Paula Fernandes)

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

' entre o caos, o amor



Quando Deus tira algo de você, Ele não está punindo-o,

mas apenas abrindo suas mãos para receber algo melhor.



Mar e montanha. Pessoas e favelas. Toneladas de terra. Choros, gritos, mortes. Mortos e feridos. Escombros. Tudo perdido. Famílias desalojadas. Agora pais sem filhos. Filhos sem pais. Nem pais, nem filhos. Um início de Ano não feliz. Lembrança na fotografia. Amigos ausentes. Saudades e dor. Tristeza substituindo alegrias. Cidades para serem reconstruídas. Um novo começo. A falta de esperança. A necessidade de ajudar e estender a mão. A compaixão frente ao sofrimento de um outro.


Será mesmo necessário q tudo isso aconteça para

praticarmos o AMOR AO PRÓXIMO?
(Ana Paula Fernandes)

' meia bio-grafia


Ela desistiu dele. Ou melhor, ele desistiu dela - a primeira trata-se apenas de uma desculpa usada qdo suas amigas lhe perguntam como anda seu coração. Ele não conseguia entender: “Como pode alguém viver a vida de forma tão paradoxal?” - pensava. Ela eh simples, mas complexa. Gosta, mas não gosta. Quer, mas não sente necessidade alguma de querer. Na verdade, ela também não entende o seu próprio modo de ser. Um vazio angustiante e ela fez da sua biografia versos na terceira pessoa: “Ela deseja, mas não tem sede de desejo”. Ele desistiu. Sumiu, ninguém sabe por onde andas nem o que come na hora do almoço. Foi triste, mas inevitável. Agora ela tomara uma decisão: prometera aos seus amigos, pais, seres superiores e até mesmo a Obama que nunca mais viveria de forma paradoxal. Dias passavam e ela, numa tentativa de não dar lugar ao esquecimento, sempre repetia para si mesma o q prometera. Ele foi (quase) levemente esquecido. Agora, ela deseja vê-lo, mas sobre hipótese nenhuma reencontrá-lo. Eh, ela continua levando sua vida de forma paradoxal. Sim, P- A-R- A-D-O-X-A-L!
(Ana Paula Fernandes)