E se me perguntarem, direi que Deus é bom. Que de forma alguma Ele tem culpa por crianças que passam fome, inocentes que morrem e guerras que são declaras. Ele é grandioso, e por isso Seu nome não deve ser usado para justificar os erros humanos. Somos nós – e não Ele - que insistimos em não dar o amor ao nosso próximo! Direi que gosto de liberdade e não a confundo com libertinagem. E se me questionarem, direi que não me agradam as muitas denominações. Acho desnecessário. Elas fragmentam a fé e não pretendo, de forma alguma, fazer isso com aquilo que me move. Direi aquilo que deveria ser óbvio: que pedofilia não tem a ver com o celibato e que, portanto, devem pagar por tal crime.
E se acaso me perguntarem se Deus existe, tomarei como minhas as palavras de Rubem Alves e direi: “Não sei. Mas eu desejo ardentemente que assim seja. E me lanço inteira. Porque é mais belo o risco ao lado da esperança que a certeza ao lado de um universo frio e sem sentido...”
(Ana Paula Fernandes)
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